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“Viana Terra Náutica” é a nova marca promocional da náutica no Alto Minho

2013-07-12

"Viana Terra Náutica” é o nome da marca para a promoção do turismo náutico no Alto Minho, apresentada no dia 11 de julho, no seminário internacional "A Náutica como Fator de Desenvolvimento Regional: Experiências & Boas Práticas”, que decorreu no Centro de Remo de Viana do Castelo. Este seminário insere-se no trabalho de estruturação da fileira náutica no Alto Minho, com especial enfoque nos aspetos relacionados com o turismo náutico, que a Comunidade Intermunicipal do Minho-Lima (CIM Alto Minho) está a desenvolver no âmbito do "Centro de Mar”, um projeto estratégico para todo o território, que pretende dinamizar a náutica de recreio e os desportos náuticos enquanto componentes relevantes para o reposicionamento e a afirmação do Alto Minho como região náutica de excelência.

Pensada e desenhada na sequência de um estudo estratégico de determinação do posicionamento deste setor no Alto Minho, a nova marca pretende ser a "porta de entrada” para toda a oferta náutica do território, em articulação com os restantes produtos turísticos âncora da região, nomeadamente natureza, saúde e bem-estar, enogastronomia, solares e aldeias, centros históricos e património, arte, cultura e criatividade, etc.

Patrick Goas, responsável da empresa que desenvolveu a nova estratégia de promoção da náutica no Alto Minho, justificou a escolha do nome "Viana” pela sua forte notoriedade internacional em motores de busca na internet e por permitir capitalizar uma sonoridade conhecida, que não tem necessidade de ser traduzida. O especialista em marketing territorial explicou ainda que ao promover um nome geográfico já percebido na internet, há mais possibilidades de ser encontrado, do que um nome inventado e ignorado pelo grande público.

A nova marca, que será incorporada nos diversos suportes comunicacionais que vão ser produzidos no âmbito do projeto "Centro de Mar”, apresenta um grafismo atual e uma simbologia composta por gotas de água, que pretendem transmitir uma imagem de modernidade e de frescura, apostada em vingar em todos os mercados, incluindo os mercados emergentes, alargando assim os seus horizontes.

O seminário contou ainda com a apresentação de casos de boas práticas, a nível internacional, de desenvolvimento regional sob o paradigma da fileira náutica, designadamente por Paul Wickes, diretor de Cornwall Marine Network; Rafael Moreno, diretor da Asociación Española de Estaciones Náuticas; e François Arbellot, diretor do Nautisme en Finistère, assim como de algumas experiências regionais relacionadas com a náutica, pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Vítor Lemos; e pelos responsáveis da VianaLocals, do Clube Náutico de Ponte de Lima e da Melgaço Radical.

Destaque, também, para as intervenções de Dennis Jaouen, da Nautisme en Finistère, que falou sobre os trabalhos, em curso, de valorização e estruturação da fileira náutica do Alto Minho e a sua internacionalização; e de Rui Azevedo, diretor Executivo da Oceano XXI, que apresentou algumas das conclusões do programa de formação que está a ser delineado para o desenvolvimento da economia do mar na região.

Por fim, Conceição Santos, diretora de Serviços de Estratégia da Direção Geral de Política do Mar, abordou o papel da náutica na estratégia nacional para o mar, e François Arbellot, fez um enquadramento da náutica na Europa, salientando, que "existe uma atração crescente pela náutica” - cerca de 9 milhões de praticantes no Espaço Atlântico -, e que esta "faz cada vez mais parte das decisões políticas europeias”. "Estudos demonstram que podemos dobrar em 15 anos a prática náutica, com efeitos diretos na economia e no emprego”, afiançou.

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