CIM reuniu-se com administração da ULSAM sobre provisão dos serviços de saúde no Alto Minho
A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) reuniu-se, no passado dia 6 de maio, com a administração da ULSAM - Unidade Local de Saúde do Alto Minho, para se inteirar das efetivas implicações na vida e bem-estar das populações do Alto Minho da publicação da portaria 82/2014 de 10 de abril, que visa categorizar as instituições hospitalares e serviços do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em grupos hierarquizados, de acordo com a natureza das suas responsabilidades e as suas valências.
No final da reunião, em conferência de imprensa, os dez autarcas do Alto Minho disseram ter ficado "mais sossegados”, embora continuem a aguardar a confirmação política por parte do Governo de que não existirão quaisquer implicações da aplicação da portaria no distrito de Viana do Castelo. Por isso mesmo, mantêm o pedido de audiência "urgente” enviado no mês passado ao ministro da Saúde e reencaminhado entretanto para o Secretário de Estado da Saúde.
José Maria Costa, presidente da Comunidade Intermunicipal, disse que, de acordo com a informação obtida, estão em curso negociações das propostas técnicas, não estando previsto o encerramento de qualquer valência, atendendo à dispersão do distrito, às dificuldades de transportes e ao número de utentes da ULSAM.
Meramente a título de exemplo, a maternidade faz mais de 1.500 partos por ano e é uma valência "com elevados índices de qualidade”. "Não descansaremos, no entanto, enquanto esta portaria não for reequacionada no sentido de se continuarem a garantir as atuais valências da ULSAM”, sustentou o autarca, acrescentando que pretendem, também, interpelar a tutela no sentido de se assegurar um modelo de financiamento da ULSAM compatível com os elevados níveis de eficiência demonstrados pela unidade de saúde do Alto Minho.