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CIM Alto Minho e Universidade do Minho apresentam estudo “Alto Minho: Horizonte 2040 – Prospetiva Demográfica e Social (Que Presente para o Futuro?)”

2018-03-15
A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho), em parceria com a Universidade do Minho (UM), promove, no próximo dia 23 de março, uma sessão pública para a apresentação do estudo: "Alto Minho: Horizonte 2040 – Prospetiva Demográfica e Social (Que presente para o futuro?), onde se pretende abordar temas chave relativos à evolução demográfica e ao seu impacto no território do Alto Minho.

A apresentação deste estudo, que irá decorrer nas instalações da CIM Alto Minho de Ponte de Lima (edifício Vila Moraes), a partir das 14h15, contará com as intervenções de Albertino Gonçalves, diretor do Departamento de Sociologia do Instituto de Ciências Sociais da UM; Fernando Cabodeira, autor do estudo e investigador do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade do Instituto de Ciências Sociais da UM; e José Cunha Machado, orientador científico do estudo e professor de Sociologia do Instituto de Ciências Sociais da UM. A abertura da sessão estará a cargo de José Maria Costa, presidente da CIM Alto Minho; Victor Mendes, presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima; e Rui Vieira de Castro, reitor da UM.

Olhar e pensar o futuro demográfico, com incidência especial nas temáticas da fecundidade e da natalidade, foi o desafio que se pretendeu com este trabalho de investigação. Não o futuro longínquo, abstrato e sem objeto, mas um futuro concreto: o horizonte (temporal) de uma geração social - 25 anos - no Alto Minho e o seu enquadramento à escala regional, nacional, europeia e internacional. Este estudo contou com a colaboração da CIM Alto Minho, bem como dos dez municípios que a compõem, sendo objetivo dos seus autores expandir esta parceria para a continuação da investigação científica sobre a temática, tendo como pano de fundo a sub-região do Alto Minho.

Através deste estudo (recorrendo a questionários e a inquéritos), partiu-se em busca das medidas (respostas sociais) que estão a ser tomadas no terreno pelas várias entidades (nomeadamente pela administração central e pela administração local), com o objetivo de estancar a quebra da taxa de natalidade que se observa no Alto Minho, procurando a reposição das gerações.

De acordo com os seus autores, são as seguintes as principais perguntas a que este estudo procurou responder: "Serão as medidas atuais suficientes para aumentar o número de nascimentos, para esbater ou evitar o envelhecimento populacional na base da pirâmide populacional e, consequentemente, para substituir gerações? Quais os constrangimentos que condicionam a problemática da natalidade? Afinal, como se nasce, por que se nasce (ou não) e quanto se nasce no Alto Minho e em Portugal? A diminuição da população será um drama, ou será mais importante, para a viabilidade do país e da sub-região do Alto Minho, a qualidade (em competência, em conhecimento, em dedicação e empenho) da população aqui residente, do que a sua quantidade? Estarão os portugueses, em geral, e os alto minhotos, em particular, disponíveis e em condições de dar o seu contributo para a reposição de gerações? Afinal, porque será melhor ter mais filhos? Será que, agora, com os movimentos migratórios erráticos que estão a acontecer devido aos diversos focos de conflito, mais do que pensar na repovoação pela via da fecundidade, não importará mais pensar na repovoação e dinamização social pela via da integração social das comunidades? Afinal, que presente para o futuro?” 

O programa e o formulário de inscrição estão disponíveis no site da CIM Alto Minho em www.cim-altominho.pt
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